sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sinjor não tem delegados no Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Enjac)

Hoje começou em Goiânia o Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Enjac). Rondônia talvez seja o único sindicato de jornalistas sem delegação no Enjac.
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, disse em conversa reservada que pediu várias vezes a documentação da conturbada eleição do Sinjor, mas que até o momento nada recebeu. O tema Sinjor será um dos pontos da pauta da reunião do Conselho de Representantes que vai ocorrer no domingo. Mas ele já adiantou - a Fenaj pouco pode fazer sobre o assunto porque não tem poderes para intervir nos sindicatos nos estados. O caso (suspeita de fraude nas eleições sindicais) foi denunciado no Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondônia por alguns de seus filiados.

Sem ministro

O Enjac começou de modo controverso. O ministro Franklin Martins não compareceu. O presidente do sindicato de jornalistas de Goiás, Luiz Spada, disse que em uma reunião realizada há algum tempo Franklin foi convidado e aceitou participar do Enjac, mas na hora de confirmar passagens e hospedagem simplesmente falou que nunca tinha confirmado presença, nem se recordava de ter sido convidado... "Lamentável", disse Spada.
Aí coube ao Celso Schröder fazer o ingrato papel de substituir o Franklin Martins e falar sobre a Conferência de Comunicação que será realizada no fim deste ano.
Os temas centrais de todas as falas na abertura do Enjac foram regulamentação da profissão (as PECs) e a Conferência de Comunicação. Também se falou, de passagem, no fim da lei de imprensa e no conselho federal de jornalismo - bem de leve.

Diferentes

As realidades dos sindicatos são muito diferentes. A presidente do Sindicato de Alagoas, Valdeci Gomes, informou que o piso salarial dos jornalistas alagoanos atualmente de lá é R$ 1.945,47 e que o reajuste deste ano está no TRT para dissídio e deve repor a inflação e ficar em R$ 2 mil. Em Rondônia, o piso é R$ 1.023 há mais de 4 anos, sem perspectivas de se iniciar uma negociação salarial. A data-base foi em março.

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