- Alô.
- Alô. Com quem eu falo por favor?
(Pensei em dizer que quem liga é que tem que se identificar, mas.... respondi)
- Luiza.
- É a senhora Luiza H. C. Archanjo?
(Dizendo meu nome todo só pode ser vendedor...)
- Sim, sou eu. E você, quem é?
- Meu nome é Patrícia, sou da seguradora XXX. A senhora foi selecionada para fazer parte dos nossos clientes e ter o seguro de vida YYY....
(Vontade de desligar, mas sempre penso que tem um trabalhador do outro lado, que precisa encher o saco de muitos para conseguir uma boa alma que compre a super oferta...)
- Desculpe, não estou interessada.
(mais dois diálogos de insistência da moça - sempre penso que quem liga não tem culpa, só tá lá trabalhando - e por fim desligou)
O telemarketing é tão insistente que não adianta dizer não. A Editora Abril está há mais de dois anos tentando que eu volte a assinar a revista Veja. Além de ligar, mandam boletos com "ofertas exclusivas" e envelopes com a inscrição "última chance". Já recebi três correspondências com boletos em que havia "última chance" só neste ano. Já expliquei pelo menos três vezes ao telefone que não concordo com a linha editoral da revista e por isto parei de assinar e que não tenho interesse em voltar. Mas nada... Nem ligam pros meus motivos e continuam telefonando todo mês.
A Assembléia Legislativa deveria fazer um favor aos rondonienses e criar uma lei para bloqueio do telemarketing igual a que se fez em São Paulo. Quem não quisesse receber as ligações se cadastraria e as empresas que insistissem em ligar seriam multadas. Esta sim seria uma coisa muito útil para os cidadãos de Rondônia.
Leituras desde 2009
Há 4 anos
Isso sem contar o insuportável gerúndio que a gente estará ouvindo durante a irritante falação. Haja!
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